Akuã é artista visual Pataxó, natural de Prado (BA), atuando nas linguagens de motion design, ilustração e animação 2D. Sua prática atravessa ancestralidade, território e tecnologia, criando imagens em movimento que refletem questões urgentes do presente, como a destruição ambiental, os imaginários indígenas e os futuros possíveis.
Em 2025, foi indicada ao Prêmio Dib Carneiro por sua cenografia na peça A Concha. No ano anterior, em 2024, dirigiu o curta animado Mulheres Peixes, que denuncia a contaminação por mercúrio nas águas do território Munduruku Sawré Muybu (PA). No mesmo ano, assinou a ilustração de capa do livro Herdeiros da Jurema, da escritora indígena Eva Potiguara, publicado pela Editora Jandaíra, e desenvolveu o visualizer animado do single Qual Futuro Então Virá?, de Diogo Nogueira em parceria com Ailton Krenak.
Assina suas obras com o nome @akuaarts, reunindo um portfólio que mescla política, delicadeza e força gráfica. Sua atuação destaca-se no campo das artes digitais com foco na animação como ferramenta de reencantamento, denúncia e reconstrução de imaginários.
ARTES VISUAIS
A CONCHA (ESPETÁCULO)
2024
animação e artes visuais
HERDEIROS DA JUREMA
(EVA POTIGUARA)
2024
designer
ORDEM E REGRESSO
2024
ODOYA
2024
IBEJI
2024
SHININ
2023
ANIMAÇÕES
4ª EDIÇÃO FESTIVAL CORPOS DA TERRA
2025
MURIÃ
2025
MULHERES PEIXES
2024